O GRUPO DE APOIO À ADOÇÃO “LAÇOS DE AMOR” convida vocês pais adotivos, filhos adotivos, pretendentes à adoção, profissionais da área e demais interessados para fazer parte do nosso grupo.Nele teremos palestras, troca de experiências, divulgação para estimular a adoção e esclarecimentos quando fazemos parte dela. Teremos apoio e presença de profissionais da área.Venha fazer parte desta nova FAMÍLIA!!

Informações: gaala_praiagrande@hotmail.com

* Natal todo dia *



É o primeiro Natal do GAALA!!!! Precisamos agradecer nosso encontro abençoado e desejar que Papai do Céu atenda o pedido de cada coração.

Que todos sejam felizes...

FELIZ NATAL!!!!

Último encontro de 2010 !!!!









Nosso próximo encontro será dia 16/12 às 20:00hs no Colégio COC Novomundo.

Será um papo do que foi bom em 2010 e do que será melhor ainda em 2011.

Não esqueçam que teremos um lanche especial e um amigo secreto de chocolate bem divertido.

Tragam seus filhos pois haverá uma surpresa para eles.

Esperamos vocês !!!!!

ADOÇÃO HIV, UMA POSSIBILIDADE DE AMOR/TRANSMISSÃO VERTICAL PODE SER EVITADA...




Promotora estima que menos de 1%das crianças e adolescentes soropositivos consigam um novo lar


O medo de perder um filho em pouco tempo ou os cuidados e medicamentos necessários aos soropositivos faz com que muitas pessoas ignorem a possibilidade da adoção de uma criança portadora do vírus HIV. Esse medo, porém, impede a vivência de uma bela lição de vida, como definem os pais que deixaram de lado o preconceito.
Não existe um registro exato sobre os números de adoções de crianças e adolescentes com HIV. Os poucos casos são lembrados com alegria por profissionais dos abrigos onde moram os jovens. A promotora de Justiça da 2ª Vara da Infância e Juventude - Adoção, Marilia Vieira Frederico Abdo, arrisca a estimativa de menos de 1% de crianças e adolescentes soropositivos adotados. "Elas não têm chance", lamenta. A promotora conta que, nos cadastros de pais candidatos à adoção, a opção "criança com HIV" sempre é descartada.
Órfãos da Aids ou abandonados pela família biológica ainda recém-nascidos, crianças e adolescentes com HIV crescem em abrigos que dispõem de estrutura necessária para atender ao público. A criação de espaços específicos para os soropositivos não se justifica pelo preconceito ou a preocupação em deixá-los com outras crianças, mas pela infraestrutura -medicamentos, equipe técnica preparada e outros- que oferecem.
Em Curitiba, duas instituições abrigam 50 crianças e adolescentes, que vivem em uma grande família. São elas a Associação Paranaense Alegria de Viver (Apav) e a Associação Curitibana dos Órfãos da Aids (Acoa). "Não os preparamos para a adoção. Proporcionamos uma vida com qualidade, saúde. A adoção é consequência", afirma a coordenadora da Apav, Maria Rita Teixeira. Nos dois abrigos foram contabilizadas, nos últimos 15 anos, pouco mais de 30 adoções.


Lição de vida


A adoção de crianças com HIV segue no caminho contrário ao das outras. Enquanto os pais interessados em adotar se dirigem à vara específica e são apresentados a meninos ou meninas com o perfil que escolhem, a adoção de soropositivos é fruto de uma paixão entre atuantes da área e as crianças.
"Os pais que adotam (crianças com HIV) são pessoas extremamente especiais. Eu digo que quem adota é acima da média, que não vai achar dificuldade em nada, não vê obstáculos", afirma a promotora Marilia. Ela ainda complementa que, diferente do que esperam aqueles que rejeitam a adoção de crianças com HIV, a oportunidade de ter uma família contribui para o bem estar dos jovens. "A carga viral (quantidade do vírus HIV no organismo) baixa drasticamente quando a criança vai para uma família", comemora. "Ela vive muito bem. Só desenvolve a Aids se tem baixa imunidade. São saudáveis, independente do HIV", complementa Maria Rita, da Apav.
A coordenadora da Apav acompanha de perto a melhora que uma família traz às crianças soropositivas. Ela, que considera as mais de 100 crianças já atendidas pela organização como sua família, adotou há dez anos um filho soropositivo, experiência que considera uma "lição de vida". "A adoção nos ensinou a viver, a enfrentar as dificuldades, não ter medo do futuro. O ser humano é muito egoísta, quer satisfazer a vontade de exercer a paternidade, não está preparado para sofrer. Muitos deixam de ser feliz com medo no futuro", afirma.


Transmissão vertical pode ser evitada


Curitiba - Entre cada 100 gestantes com HIV que não fazem tratamento durante a gestação, 30 crianças nascem infectadas pelo vírus, o que caracteriza a transmissão vertical. As chances do vírus da mãe passar para o bebê caem para até 2% quando é realizado o acompanhamento durante o pré-natal.
A transmissão vertical pode ocorrer em três momentos: durante a gestação, na hora do parto ou na amamentação. A maior incidência é referente ao momento do parto, 60 a 70% dos casos. O HIV passa de mãe para filho por meio do sangue e secreções da membrana que protege o feto, rompida nas contrações do parto normal. Em menor índice, a transmissão ocorre no oitavo mês de gestação. Além disso, as mães soropositivas não podem amamentar seus filhos, pois o vírus HIV também é passado aos bebês pelo leite materno.
A transmissão vertical só é comprovada quatro meses após o nascimento da criança. O teste que identifica o HIV é realizado no primeiro mês de vida e repetido após três meses, quando a criança desenvolve sua própria imunidade. Se o resultado for negativo no segundo teste, a criança não foi infectada. Caso o resultado seja positivo nas duas dosagens, a criança possui o vírus HIV.
Iniciativa curitibana
A estrutura de atendimento de gestantes com HIV faz de Curitiba uma pioneira e um exemplo no combate à transmissão vertical. Todas as unidades básicas de saúde da cidade disponibilizam o teste diagnóstico do HIV, também a todas as gestantes atendidas pelo Programa Mãe Curitibana. Durante o pré-natal, elas são acompanhadas e recebem medicamentos para dimunir a carga viral.
De acordo com o coordenador do programa, Edvin Javier Boza Jimenez, os índices de transmissão vertical entre as mães atendidas pelo programa são altos em gestantes usuárias de drogas, prostitutas e moradoras de rua, que não dão continuidade ao tratamento.
As adolescentes também são um público que preocupam a equipe do programa. Muitas delas não se aceitam como soropositivas, começam tardiamente o acompanhamento ou ainda descobrem o HIV durante a gestação, por isso, também abandonam o pré-natal e colocam em risco o combate à transmissão vertical. (C.G.B.)


'Cada um tem uma missão'


Curitiba - Para o adolescente Oliver (nome fictício), ser soropositivo não representa um problema em sua vida. Aos 17 anos, o jovem diz ter chegado à conclusão de que o convívio com o HIV é um sinal. "Já pensei que não precisava ter o vírus, não foi minha culpa, não abusei de nada. Cada um tem uma missão, se tenho HIV é que tenho que fazer alguma coisa", analisa.
Ele nasceu com o vírus, passado de sua mãe pela transmissão vertical. A descoberta aconteceu apenas aos 6 anos de idade, quando a mãe, que não sabia de sua sorologia e, por isso não fez acompanhamento específico para evitar a transmissão vertical, passou mal. Um teste verificou a presença do HIV em Oliver e em seu irmão mais novo, que hoje tem 15 anos.
De personalidade tranquila, Oliver está no último ano do ensino médio e faz um curso técnico em informática. No final do ano, presta vestibular para artes cênicas, para realizar o sonho de ser ator. Além dos compromissos com os estudos, o adolescente também se dedica à organização onde vive desde os 9 anos, a Associação Paranaense Alegreia de Viver (Apav). "Moro aqui, tenho de tudo e posso fazer algo para compensar isso."
O jovem mantém contato com a família, principalmente com a avó, com quem morou até os 6 anos. Mesmo sem a possibilidade de ser adotado, ele acredita que o receio dos pais em relação às crianças soropositivas é resultado da desinformação. "Não que a pessoa seja ignorante, mas não tem conhecimento sobre o assunto e fica com medo de adotar, até medo de pegar na criança. Isso não acontece, é só ter cuidado", explica. Para ele, a adoção é uma opção para ter filhos no futuro, além dos biológicos. Inclusive a adoção de crianças com HIV. "Você adotaria uma criança soropositiva", pergunto. "Com certeza", responde Oliver com brilho nos olhos. (C.G.B.)


Livro mostra dificuldades


Curitiba - No livro "Adoção PositHIVa - Adoção de crianças e adolescentes portadores de HIV/Aids em Curitiba", a jornalista Dayane Carvalho apresenta o dia-a-dia e as dificuldades da adoção de crianças e adolescentes com HIV na Capital.
Sensibilizada pela realidade dos jovens abrigados em casas de apoio, ela conheceu de perto a relação de amor criada com os pais adotivos. "Meu objetivo com o livro é fazer com que as pessoas saibam da possibilidade de adotar um filho HIV positivo. Que elas saibam que uma criança ou um adolescente soropositivo deve ser tratado como qualquer outra criança ou adolescente, deve ter uma vida normal e precisa do carinho de um pai e/ou de uma mãe. Pois o afeto, o carinho e o amor ajudam a aumentar a imunidade do seu organismo, tornando-o mais forte para enfrentar a doença", explica.


Fonte: Folha de Londrina
Autor: Carolina Gabardo Belo


Texto completo disponível em www.jusbrasil.com.br

O GAALA NA OAB/SP

O GAALA, representado pela Assistente Social Sandra Vicente Leal, esteve presente no II Encontro Estadual de Adoção, promovido pela OAB-SP, no dia 27 de novembro de 2010 – 8h30 às 17h15

Foram apresentados os seguintes temas:

- As etapas do processo de habilitação para adoção e os aspectos legais e práticos do processo de adoção
Expositores:
Dra. Eunice Ferreira Granato, Advogada, membro efetivo da comissão Especial de Direito à Adoção da OAB- SP e Diretora Jurídica do Grupo de Apoio à Adoção de Itapetininga
Dra. Nadia Aparecida Ranieri, advogada e Membro da Comissão Especial de Direito à Adoção da OAB-SP

- Legitimidade da ação nos processos de Destituição do Poder Familiar
Expositor:
Dr. Francismar Lamenza, Promotor de Justiça da Vara da Infância e Juventude do Foro Regional da Lapa/Capital As etapas do processo de habilitação para adoção e os aspectos legais e práticos do processo de adoção-

- Audiências concentradas: uma avaliação dos resultados
Expositores:
Dr. Eduardo Rezende de Melo, Juiz da Infância e Juventude da Comarca de São Caetano e Membro da Coordenadoria da Infância e Juventude do TJSP
Nelson Aidá Filho, Coordenador do Abrigo Santa Terezinha (Carapicuiba) e Membro da Comissão Especial de Direito à Adoção

- Adoção com crianças portadoras de necessidades especiais
Expositor: Dr. Claudio Barsanti, Advogado, Médico e Diretor da Sociedade Brasileira de Pediatria
Depoimentos de duas famílias que adotaram crianças portadores de necessidades especiais, Sr. Bandeira (família de Diadema) e Sra. Carla (família de São Vicente)

- Adoção Internacional: ainda é necessária no Brasil
Expositores:
Dr. Antonio Carlos Berlini, Advogado e Presidente da Comissão Especial de Direito à Adoção;
Dra. Andrea Verotti, Advogada e Membro da Comissão Especial de Direito à Adoção

GAALA na mídia


Nosso grupo anda conquistando espaços... Estamos no Tribuna on line, é só acessar:



PRÓXIMA REUNIÃO





Nossa próxima reunião está chegando. É nesta 5ª feira, dia 18/11, das 20:00 às 21:30 hs.


Nossa Palestrante será a Assistente Social Judiciário Sandra Vicente Leal do Fórum de Praia Grande.


O tema abordado será diferentes adoções.


Contamos com a presença de todos.

MÃE É TUDO IGUAL


"Eu não gerei meus filhos. A vida não me deu esta oportunidade, até porque eu não fui atrás de fazer com que ela me desse! Não quis fazer tratamentos nem exames doloridos. Achava que para ser mãe eu não precisaria sofrer mais do que pela espera por eles.Eu sabia que tinha filhos para mim em algum lugar e que eram 4, mas eu não sentia que precisasse sentir dor, me submeter a doses massissas de hormônios, piorar ainda mais o que já é ruim em mim em questão hormonal, piorar ainda mais meu problema de obesidade, gastar um dinheiro que eu não tinha para ter um filho. Eu sabia que eles viriam e a adoção era o caminho!!!E agora vou falar algumas coisas à respeito da maternidade escolhida através da adoção!

Quando decidimos adotar um filho e comunicamos isso a parentes e amigos, todo mundo faz festa, boa parte nos cumprimenta dizendo: “ah, admiro vocês… que gesto nobre”.E aí, por mais que você explique que não é um gesto nobre, que é a espera por um filho, ninguém compreende. As pessoas passam a te olhar com um olhar que vai da admiração à pena e você vê nos olhares reticentes o pensamento de “coitada, não pode ter filhos”.E passamos a sentir nossa gravidez de uma forma solitária, sem os paparicos de uma grávida biológica, porque ou somos criticadas ou somos exaltadas, colocadas à altura de santas por estarmos, apenas, desejando ser mães!!!Isso aconteceu comigo! Não tive paparicos, não tive chá de bebê organizado pelas cunhadas – que organizavam chás para todas as crianças prestes a chegar na família -, mas tudo bem. o filho que eu esperava era meu, não dos outros!Quando o filho chega, todo mundo vem, olha com cara de pena para o seu filho e diz: “coitadinho, né?!? Como a mãe teve coragem de largar um bebê tão lindo?!?”. Mas, espera aí. Quem é a MÃE? Você está diante de uma mãe que acaba de ganhar um filho e diz uma frase destas? Meu coração se partia a cada comentário “sem maldade”, advindo da total falta de senso, caridade e amor, referidos à minha filha. Eu era A MÃE! Ela teve uma progenitora e uma mãe em duas pessoas diferentes. A mãe sou eu!

E aí seu filho vai crescendo e você vai ouvindo: “mas você não tem medo que ela vá procurar a mãe verdadeira?”. E mais uma vez eu digo: “Quem é a MÃE VERDADEIRA? Aquela que gerou e não pôde ou não quis ficar ou você que está convivendo no dia a dia com a criança?”Então posso afirmar que “mãe verdadeira” não existe, porque se aceitarmos o conceito de “mãe verdaderia” teremos que admitir que existe uma “mãe falsa”. Tá, eu sempre fui considerada a mãe falsa pela sociedade, mas pela linguagem popular, sou a mãe verdadeira!!! rssMuita gente fala: “mãe é quem cria”, mas estas mesmas bocas te perguntam se você não tem medo que seu filho procure a progenitora, referindo-se a ela como “a mãe verdadeira”. Hipocrisia! Sendo assim, vamos fazer deste desabafo um momento de esclarecimento. O que existe são: mães biológicas e mães adotivas. Nenhuma delas é falsa.E quando você decide ter o segundo filho, ouve: “você vai adotar outra vez? Porque não tenta ter um filho seu?!”. Para tudo!!! Porque eu não tento ter um filho meu?! A outra filha que eu tenho é de quem, afinal de contas?! Eu sou a mãe, ela é minha filha! Qual a dúvida?E aí as bocas “sem maldade” completam seus questionamentos com um “ah, claro que ela é sua filha, afinal de contas você é quem cria, mas você já fez uma caridade, agora precisa tentar ter um filho seu mesmo, de verdade, do seu sangue”.

E quando você escuta coisas assim, cai sua ficha! Você é mãe, tem um filho, está esperando outro filho e não é considerada mãe, nem seus filhos considerados filhos! Somos pais e filhos de segunda linha em uma sociedade cheia de preconceitos enrustidos.Quem disse que quando eu adotei pensei em fazer caridade?! Adotei para ser MÃE, oras. Caridade a gente faz doando dinheiro para asilos, abrigos, abrigos de cães, fazendo trabalho voluntário em hospitais e comunidades carentes. Quem adota, adota para ter um filho, tal e qual quem engravida. Quem adota não pensa em fazer caridade, em salvar uma vida do mundo do crime, em tirar um coitadinho da rua, da miséria ou seja lá de onde for. Quem adota o faz para ser MÃE.E de mais a mais, quem disse que sangue diz alguma coisa na relação mãe x filhos, pai x filhos? Quem crê que sim, basta relembrar o caso da mocinha Suzane R., filha biológica, advinda de uma gravidez planejada, bem criada e tal…Apesar de pessoas assim, você segue sua vida e quando decide ter seu terceiro filho, pouca gente é comunicada, menos gente ainda participa. Você já cansou do verniz que as pessoas usam no preconceito e na discriminação e, como sua gestação é sem barriga e sem paparicos, você decide que será sem encheção de saco também.

O terceiro filho pouca gente visita, quase não ganha presentes. Você, definitivamente, é louca perante a sociedade, principalmente se seu filho chegar doente, afinal de contas se você pode escolher, porque aceitou uma criança doente?O quarto filho só pessoas muuuito próximas e não necessariamente parentes, ficam sabendo. Você só conta para pessoas que compartilham o desejo de adotar, mesmo, e nem faz ideia como será quando este filho chegar. Provavelmente será festejado só em casa, mesmo, entre papai, mamãe, irmãos e alguns pouquíssimos amigos de longe, que nunca te viram pessoalmente.Se eu tenho mágoas disso tudo?! Não, não tenho!!! Aprendi a conviver e descobri que o preconceito existe, sim, que está mais presente em nossa sociedade do que as pessoas imaginam e que se você não for forte, você é engolido por ele, sucumbe à depressão.Por isso não me dou o direito de ter preconceito contra nada, também não me dou o direito de julgar as decisões alheias. Escolhas são direito inalienáveis do ser. Você pode até não concordar com algumas escolhas das pessoas que ama, mas tem obrigação de respeitar.Por isso, aproveito sempre que posso para falar sobre o assunto, porque acredito que somente com informações é que se acaba com o preconceito! Pior do que isso tudo que eu passei é ver meus filhos, agora entrando na adolescência, serem bombardeados com perguntas movidas pela falta de conhecimento do que seja uma relação de filiação verdadeira.

Hoje já não perguntam mais para mim se não tenho medo que eles queiram procurar a mãe verdadeira. Hoje os amigos deles perguntam se eles não têm curiosidade de conhecer suas mães verdadeiras. E o preconceito vai sendo passado de geração a geração.Eles são bem orientados em casa e são multiplicadores dos conceitos corretos, explicam com paciência para os amigos sobre a inexistência de uma “mãe verdadeira” e colocam os conceitos em seus lugares, mas na minha modesta opinião, se não existisse de verdade preconceito, não haveriam mais crianças e adolescentes fazendo esse tipo de pergunta.E só para constar: não, eu não tenho medo!!! Se um dia eles quiserem procurar suas mães biológicas eu os ajudarei. Amor é algo que se conquista com a convivência do dia a dia e eu não tenho porque temer um encontro deles com uma desconhecida – que lhes deu à vida -, mas uma desconhecida.Isso tudo para dizer que mãe é tudo igual, que mãe é mãe, não importa de que forma ela se torna mãe. Se você teve a paciência de ler tudo isso, vou me atrever a deixar algumas dicas se, por acaso, você for pego de surpresa com a notícia de que alguém próximo vai adotar:- Não olhe com compaixão, nem pena. Adotar não é uma sentença, é uma escolha!- Não exalte o ato de adotar como algo sublime, não coloque a pessoa em questão nos pés de uma santa, porque isso magoa e ofende.- Trate seu parente ou amigo que vai adotar tal e qual trataria se ele estivesse esperando um filho biológico. Nós, mães adotivas, também gostamos de ganhar mimos para nossos filhos.- Quando visitar a família na chegada da criança, jamais olhe com pena nem diga “coitadinha, né?!”. Nenhuma mãe gosta de ouvir que seu filho é coitadinho! Se, por um lado, ele foi abandonado, por outro foi muito esperado e amado antes mesmo de nascer, então não existe nenhum coitadinho."

Escrito por
Claudia Gimenes, 41 anos, casada, mãe (24 horas por opção) de 3 filhos, e à espera de mais uma. Minhas atribuições diárias são: mãetorista, mãesicóloga, mãefessora, mãerientadora, mãeselheira, mãeducadora, mãezinheira, mãe, mãe, mãe… Também é mãe do blog Adoção Amor Verdadeiro."


CARTILHA SOBRE ADOÇÃO





Clique no link abaixo com a cartilha da adoção que acaba de ser lançada em Pernambuco.É uma cartilha ilustrada, em quadrinhos.




O que está para acontecer. Confira nossa agenda de novembro:



* Bingo Beneficente - Casa Crescer e Brilhar

dia 11/11/2010 (quinta-feira)
Horario 15:00 as 18:00h
Local Petrópoles Esporte Clube
Rua Niteroi, 47 - Jardim Independencia - São Vicente
R$ 10,00 por pessoa vale 10 cartelas + 1 Kit lanche

Diversos brindes esperam por vocês.

Luciana Mira
ADM
Casa Crescer e Brilhar
3464-1177 / 3463-5828
http://www.casacrescerebrilhar.org.br/




* GAALA

Data: 18/11/2010 às 20:00h.

Colégio Coc Novomundo na Av. Mal. Mallet, 392 no Canto do Forte

Palestrante: Sandra Leal Vieira - Assistente Social Judiciário/PG

Tema: Diferentes adoções



* Grupo de Estudos André Luiz

Palestra "Amor Exigente"

Orador: Dr. Carlos Cabral Cabrera - Promotor da Vara da Infância e Juventude de Praia Grande

Data: 25/11/2010 às 19:30h.

II Encontro Estadual de Adoção da OAB SP

Data: 27/11/2010 das 08:30 às 17:15hs no Auditório da FMU na Av. Liberdade, 749, 5º andar






Vídeo - Adoção Brasil



Não há necessidade de som, as imagens dizem tudo....

Que toda adoção possa ser assim, livre de preconceito

Ana Cristina

NOVO PROJETO DE LEI...

PAIS & FILHOS
Palmada em criança pode virar crime

Projeto de lei que pune os pais que derem uma simples palmada nos filhos divide os especialistas e provoca espanto nas famílias, que o consideram absurdo

HELOIZA AMARAL

Educação só na base da conversa. É o que estabelece o Projeto de Lei 2.654/03 da deputada federal Maria do Rosário, do PT do Rio Grande do Sul, que emenda o Estatuto da Criança e do Adolescente, estando na pauta da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Caso seja aprovado, os pais ficarão proibidos de dar uma simples palmada nos filhos, porque o projeto proíbe qualquer tipo de castigo, inclusive castigos moderados. Já em seu caput, o projeto estabelece “o direito da criança e do adolescente a não serem submetidos a qualquer forma de punição corporal, mediante a adoção de castigos moderados ou imoderados, sob a alegação de quaisquer propósitos, ainda que pedagógicos”. A proibição, de acordo com o Artigo 1º do projeto, se estende ao lar, à escola, à instituição de atendimento público ou privado e a locais públicos. Os pais que descumprirem a nova lei serão punidos de acordo com as sanções previstas no Artigo 129, incisos I, III, IV e VI do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Ou seja, os pais que derem palmadas nos filhos podem ser encaminhados ao programa oficial ou comunitário de proteção à família (inciso I do Estatuto); a tratamento psicológico ou psiquiátrico (inciso III); a cursos ou programas de orientação (inciso IV) e obrigados a encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado (inciso VI). O projeto também prevê alteração no Artigo 1.634 do novo Código Civil (Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002), que passa a ter seguinte redação: “Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores, exigir, sem o uso de força física, moderada ou imoderada, que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição”.

O projeto de lei da deputada estabelece, ainda, que o Estado deve “estimular ações educativas continuadas destinadas a conscientizar o público sobre a ilicitude do uso da violência contra criança e adolescente, ainda que sob a alegação de propósitos pedagógicos” e “divulgar instrumentos nacionais e internacionais de proteção dos direitos da criança e do adolescente”. Além disso, prevê reformas curriculares na escola, entre as quais a introdução, no currículo do ensino básico e médio, de um tema transversal referente aos direitos da criança.


Morgana Custódio Lima, administradora: diálogo com os filhos
De acordo com a deputada Maria do Rosário, a agressão física deseduca e deve ser proibida, sob pena de os pais serem encaminhados a programas oficiais ou comunitários de proteção da família. Até o momento, não há nenhum tópico a respeito da perda da guarda dos filhos. “Não se trata da criminalização da violência moderada, mas da explicitação de que essa conduta não condiz com o direito”, diz a deputada ao justificar o projeto, que foi sugerido pelo Laboratório de Estudos da Criança da Universidade de São Paulo, depois de conseguir a assinatura de 232 mil 600 brasileiros, argentinos e peruanos.

A proposta de Maria do Rosário não precisa ser apreciada pelo plenário da Câmara dos Deputados, indo direto para o Senado.


Lula defende projeto contra palmadas que está no Congresso

Senadora Patrícia Saboya defenderá a proposta no Senado

15/07/2010

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu apoio do Congresso nesta quarta-feira para aprovar projeto de lei do governo que inclui "castigo corporal" e "tratamento cruel e degradante" como violações dos direitos na infância e adolescência. Hoje, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) fala em "maus tratos", mas não especifica os castigos que não podem ser aplicados por pais, mães e responsáveis.
Lula afirmou que o projeto será criticado pelos setores conservadores da sociedade, mas que o governo está preparado para esse debate.

Coordenadora no Senado da Frente Parlamentar pelos Direitos da Criança e do Adolescente, a senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) defende o projeto e lutará por ele na Casa. "De forma alguma qualquer tipo de violência pode ser um caminho para se educar uma criança", afirma Patrícia. "Violência gera violência e ela começa com um tapinha. A pessoa que apanha quando criança pode passar a achar que é por meio de violência que se consegue coisas na vida", ressalta a senadora. "Adultos violentos muitas vezes são justamente aqueles que sofreram algum tipo de castigo físico quando crianças. As pessoas tendem a repetir padrões", explica Patrícia, que é pedagoga por formação.

"Beliscão é uma coisa que dói pra c...", disse o presidente Lula e complementou que se considera uma pessoa "abençoada" por nunca ter apanhado dos pais. "Meu pai era um homem bruto, quem viu o filme [Lula, o Filho do Brasil] sabe, mas nunca apanhei dele e nunca bati nos meus filhos", afirmou.
Lula disse que falta conversa entre pais e filhos, principalmente para discutir sobre sexo. Afirmou que os pais não têm tempo para os filhos, mas conseguem encontrar tempo para "tomar cerveja".



Folha de São Paulo com Assessoria de Imprensa

FONTE: http://www.senado.gov.br/senadores/senador/PatriciaSaboya/s_boletim.asp?codigo=82802

REPORTAGEM NA TVB




OI PESSOAL ENTRA NESTE SITE E ASSISTA A ENTREVISTA DO GAALA:

ASSISTA A ESTE VÍDEO...


A Lenilde do GRUPO DE APOIO À ADOÇÃO DE JOÃO PESSOA-GEAD-JP,particpou de uma entrevista no dia 26/03/10 feita pela TV CABO BRANCO.Onde ela pode passar alumas informações sobre adoção e grupos.Foi rápido,mas muito produtivo,Vale a pena assistir.Entre no link: http://bomdia.cabobranco.tv.br/index.php?ev=1&d=2010-03-26

MANDAMENTOS DA ADOÇÃO

Elaborado pelo Grupo de Apoio à Adoção"Laços de Ternura"de Santo André-SP

1-Estar consciente do compromisso e da responsabilidade antes de assumir uma criança;

2-Buscar orientação em um Grupo de Apoio à Adoção;

3-Cadastrar-se para adoção no Fórum da cidade onde reside;

4-Não admitir outra possibilidade,além da adoção legal;

5-Não emitir julgamento sobre os pais biológicos;

6-Preparar-se para revelar à criança sua verdadeira história;

7-Procurar ajuda psicológica,sempre que necessário;

8-Dispensar ao filho adotivo o mesmo tratamento e atenção que daria ao filho biológico;

9-Combater todas as formar de preconceito ou discriminação que possam comprometer as relações adotivas;

10-Divulgar e defender a adoção como uma forma digna e legítima de construir ou ampliar uma família.